Desta vez Balaão viu que o SENHOR queria mesmo que ele abençoasse o povo de Israel. Por isso não foi, como antes, procurar sinais para saber qual era a vontade de Deus. Pelo contrário, ele se virou para o deserto
e viu o povo de Israel acampado tribo por tribo. O Espírito de Deus tomou conta de Balaão,
e ele fez esta profecia: “Esta é a mensagem de Balaão, filho de Beor, são estas as palavras do homem que pode ver claramente
e que pode ouvir o que Deus está dizendo. Eu caio, os meus olhos se abrem, e eu tenho uma visão do Deus Todo-Poderoso.
Como é bonito o acampamento do povo de Israel! Como são belas as suas barracas!
Elas parecem filas de palmeiras, são como jardins na beira dos rios, como aloés plantados por Deus, o SENHOR, ou como cedros perto das águas.
Israel terá muita água para beber e para regar as suas sementeiras. O seu rei será mais poderoso do que Agague, e o seu reino será famoso.
Deus tirou os israelitas do Egito e luta por eles como um touro selvagem. Eles devoram as nações inimigas, quebram os ossos dos seus soldados e os matam com as suas flechas.
Israel é como um leão poderoso: quando está dormindo, ninguém tem coragem para acordá-lo. Quem abençoar o povo de Israel será abençoado; e quem o amaldiçoar será amaldiçoado.”
Aí Balaque ficou com muita raiva de Balaão. Com uma das mãos deu um soco na outra em sinal de ódio e disse: — Eu o chamei para amaldiçoar os meus inimigos, mas nestas três vezes você só os abençoou.
Agora vá embora para a sua casa. Prometi pagar bem a você, porém o SENHOR Deus não está deixando que você receba o pagamento.
Então Balaão respondeu: — Eu disse aos seus mensageiros que,
mesmo que você me desse toda a sua prata e todo o seu ouro, eu não poderia desobedecer à ordem de Deus, o SENHOR. Eu disse que não faria nada por minha própria conta e somente diria aquilo que o SENHOR me ordenasse.
Balaão disse a Balaque: — Agora vou voltar para o meu próprio povo; mas, antes de ir, quero avisá-lo do que os israelitas vão fazer com o seu povo no futuro.
Então ele fez esta profecia: “Esta é a mensagem de Balaão, filho de Beor, são estas as palavras do homem que pode ver claramente,
que pode ouvir o que Deus está dizendo e receber o conhecimento que vem do Altíssimo. Eu caio, os meus olhos se abrem, e eu tenho uma visão do Deus Todo-Poderoso.
Olho para o futuro e vejo o povo de Israel. Um rei, como uma estrela brilhante, vai aparecer naquela nação; como um cometa ele virá de Israel. Ele derrotará os chefes dos moabitas e acabará com esse povo orgulhoso.
Ele conquistará os inimigos de Israel, os edomitas, e fará que a terra deles seja sua propriedade. O povo de Israel mostrará a sua força.
Dos descendentes de Jacó sairá o dominador que acabará com os que ficarem com vida nas cidades.”
Aí, em sua visão, Balaão viu os amalequitas e fez esta profecia: “Amaleque era o povo mais poderoso de todos, mas no fim será destruído para sempre.”
Balaão viu também os queneus e fez esta profecia: “O lugar onde vocês moram é seguro, o seu ninho está colocado na rocha.
Mas vocês serão destruídos quando a Assíria os levar como prisioneiros.”
Balaão fez mais esta profecia: “Quem são estes povos reunidos no Norte?
De Chipre virão os inimigos nos seus navios; eles conquistarão a Assíria e Héber, mas depois eles mesmos serão destruídos para sempre.”
Depois Balaão se aprontou e voltou para casa. E Balaque também foi embora.
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